Campeonatos Sul-Americanos de Atletismo
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NO SUL-AMERICANO

Lucas Carvalho brilha com recorde e índices para Mundial e Olimpíada


Assessoria de Comunicação

29 de julho



São Paulo – Ao fazer uma brilhante semifinal nos 400 m, quebrar o recorde da competição e alcançar os índices exigidos para o Mundial e a Olimpíada de Paris, com o tempo de 44.79, o brasileiro Lucas da Silva Carvalho foi um dos destaques do segundo dia de disputas do Campeonato Sul-Americano Adulto de Atletismo, neste sábado (29/7), no estádio do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo.

O Sul-Americano prossegue até domingo (30/7), com transmissão ao vivo de todas as provas na parceria entre o Canal Olímpico do Brasil, do COB, e a TV Atletismo Brasil, da CBAt.

Com o objetivo cumprido – que era mesmo obter um grande tempo na semifinal – Lucas não forçou na prova final, ficando em oitavo lugar, com 47.64. “Corri a final aliviado, sem necessidade de vencer ou somar pontos. O importante agora é se preparar para o Mundial de Budapeste, que já será em agosto. Cumpri a minha missão na semifinal. Foi bem melhor do que eu esperava.” O Mundial de Budapeste, na Hungria, será de 19 a 27 de agosto.

Depois de estabelecer o segundo recorde pessoal em menos de um mês – correu 45.10 no Troféu Brasil Loterias Caixa, em Cuiabá -, Lucas mostra-se confiante. “Vou tentar melhorar mais ainda a minha marca em Budapeste e, quem sabe, dispute a final da prova no Mundial”, disse o paulista de Santo André, de 30 anos.

O recorde anterior do Sul-Americano era de Sanderlei Parrela, desde 2001, com 45.11. Os índices exigidos para Mundial e a Olimpíada são de 45.00.

O pódio na final foi formado pelo colombiano Anthony José Zambrano, vice-campeão olímpico e mundial e recordista sul-americano, que obteve o tempo de 45.52. O argentino Larregina Elian Gaspar conquistou a prata, com 45.63, seguido do colombiano Jhon Alejandro Perlaza, com 45.86.

Nos 400 m feminino, a chilena Martin Weil confirmou seu favoritismo e levou o ouro com 51.11. Simpática e muito risonha, ela comemorou o título abraçada aos pais – a colombiana Ximena Restrepo, recordista sul-americana dos 400 m e atual vice-presidente da World Athletics, e o chileno Gert Weil, antigo campeão sul-americano do arremesso do peso.

“Estou muito feliz com meus resultados deste ano. Passo todas as temporadas lutando para melhorar e agora estou colhendo os primeiros frutos”, disse.

A colombiana Evelis Aguilar e a equatoriana Nicole Caicedo ficaram com a prata (51.41) e o bronze (51.53). A brasileira Tiffani Martinho, pentacampeã do Troféu Brasil, ficou em quarto lugar (51.83) e vive a expectativa de ganhar uma vaga para o Mundial. “Esta foi uma temporada difícil. Cheguei ao Sul-Americano com apenas cinco competições”, lembrou a tricampeã sul-americana. “Agora, trabalhar enquanto espero a convocação pelo Ranking de Pontos.”

Outra atleta qualificada para o Mundial é a paranaense Tatiane Raquel da Silva, que garantiu o tricampeonato sul-americano nos 3.000 m com obstáculos, com 9:55.73. Ela já era líder do Ranking da América do Sul de 2023, com 9:24.75, e, assim, garantiu a vaga. “Muito feliz por ser tricampeã sul-americana, mas venho de uma temporada muito boa na Europa e queria o índice para o Mundial e a Olimpíada - lá eu corri uma prova em 9:24.75, muito perto do índice, que é 9:23.00. Mas aqui o vento e o frio atrapalharam um pouco e também corri sozinha, sem ninguém para puxar”, comentou.

“De qualquer forma eu garanti vaga para o Mundial de Budapeste, também pelo Ranking de Pontos, e agora a minha batalha passa a ser ir para a final da prova lá na Hungria. Eu continuo treinando para este objetivo. Não dá pra inventar nada agora, mas confio que posso estar nessa final e tentar uma marca boa para sair o índice olímpico”, completou a atleta.

Assim como Tatiane, a catarinense Simone Ponte Ferraz representou o Brasil nos Jogos de Tóquio-2021 e no Mundial do Oregon-2022. Ela conquistou neste sábado a medalha de prata na prova, com 9:59.44. A argentina Clara Macarena levou o bronze, com 10:19.71.

O Sul-Americano tem a participação de 379 atletas de todos os 13 países do continente - Argentina, Bolívia, Brasil. Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

O pernambucano José Fernando Ferreira Santana, o Baloteli, também brilhou na competição. Ele venceu o decatlo, que premia o atleta mais completo do esporte, com 8.058 pontos, recorde pessoal, do Sul-Americano e vaga para o Mundial. “Estou muito contente. É mais um objetivo alcançado, graças a muito trabalho e dedicação. Estou trabalhando bem para chegar bem ao Mundial.”

O recorde pessoal de Baloteli era de 8.007 pontos, obtido este ano na Grécia. Já o recorde anterior do Sul-Americano era de 8.004 pontos, desde 2021, em Guayaquil, do equatoriano Andy Preciado. O chileno Santiago Ford conquistou a prata, com 7.845, seguido do venezuelano Gerson Vidal Izaguirre, com 7.691 pontos.

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SERVIÇO - O Sul-Americano é uma oportunidade para o público ver os principais atletas do Brasil e do continente em ação. A entrada para o público é franca. A pista do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) fica na Vila Clementino, ao lado do Parque das Bicicletas - entrada pela Rua Pedro de Toledo 1.651. O acesso por metrô é muito fácil pela Linha 5 - Lilás, Estação AACD-Servidor.

A Prevent Senior NewOn é patrocinadora do atletismo brasileiro oferecendo medicina esportiva de precisão e estilo de vida para os que se ligam no esporte e apoio às competições.

As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.